Segurança
Segunda fase da Operação Ilusão de Ótica cumpre sete mandados de prisão - 30/05/2011 17:40
Policiais da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas começaram a cumprir, na manhã desta segunda-feira (30), 17 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão, em três estados. Até o fim da tarde, sete pessoas tinham sido presas na segunda fase da Operação Ilusão de Ótica, que desmantelou, em março, esquema de contrabando de óculos que funcionava há cerca de 10 anos no Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Foram apreendidos na segunda operação R$ 100 mil e mais documentos utilizados pelas empresas para lavagem de dinheiro.
A operação envolveu a Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas do Paraná (DEDC), com o apoio da Delegacia de Furtos e Roubos, da Vara Inquéritos Policiais, da Promotoria de Inquéritos Policias e Receita Federal.
De acordo com as investigações, redes de óticas de Curitiba e Belo Horizonte (MG) receptavam mercadorias de origem chinesa, que entravam no Brasil pelo Paraguai. As redes Visomax (Curitiba), Grupo Vega (Curitiba), Centro Ótico (Minas Gerais), Vedere Indústria e Comércio Ltda (fabricante da marca Scudo), são suspeitas de alterar notas fiscais para legalizar os produtos e sonegar imposto de renda.
As investigações começaram há oito meses. Na primeira fase da operação, foram presas 25 pessoas e cerca de 90 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A quadrilha que trouxe prejuízo de aproximadamente R$ 50 milhões aos cofres públicos era chefiada, segundo a polícia, pelo ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara de Dirigentes Logistas de Belo Horizonte, Francisco Sales Dias Horta, e tinha como subchefes Adriana Dias Horta e Francisco Sales Dias Horta Neto. Funcionários e familiares serviam como laranjas para a criação de empresas de fachada.
LARANJAS – De acordo com o delegado-titular da DEDC, Cassiano Aufiero, com o balanço final da operação já foram identificados 40 laranjas e cerca 30 empresas criadas de forma fraudulenta. “A finalidade dessas empresas era desviar e enganar os órgãos de controle brasileiro. E muitas destas empresas foram criadas ou constituídas com assinaturas falsas feitas por Adriana Dias Horta”, afirma o delegado. Com o fim da segunda fase da operação, a DEDC finaliza as investigações e deve remeter o inquérito à Justiça Federal e à Estadual.
Segundo o delegado Cassiano Aufiero, a Polícia Civil do Paraná está atenta a falsos empresários que agem de forma criminosa, e vai reprimir rigorosamente estas atividades criminosas. “Tais elementos causam prejuízos aos consumidores, fornecedores e principalmente a empresas que trabalham honestamente. Fica portanto o alerta aos consumidores para que pesquisem as empresas e produtos a serem adquiridos”.
Balanço Operação Ilusão de Ótica (partes 1 e 2):
-110 mandados de busca e apreensão cumpridos;
-40 mandados de prisão expedidos pela Justiça;
-Mais de 100 mil óculos e armações apreendidas;
-Diversos armamentos ilegais apreendidos (fuzil, granada, pistolas e revolveres, munição);
-Dois caminhões cheios de documentações (notas fiscais e outros documentos, extratos de movimentação de contas no exterior etc.).
Presos na primeira fase da operação e atualmente respondem ao processo em liberdade:
Francisco Sales Dias Horta, chefe da quadrilha, ex-deputado federal
Francisco Sales Dias Horta Neto, neto de Francisco
Rafael Lassi Caldeira, neto de Francisco
Adriana Dias Horta, filha de Francisco
Juliana Abreu Horta Purri, filha de Francisco
Junia Maria Dias Gomes, filha de Francisco
Isabela de Abreu Dias Horta, filha de Francisco
Neusa de Abreu e Dias, ex-mulher de Francisco
Marcus Vinicius Assis, namorado de Adriana Horta
Glauciene Pinto de Jesus Oliveira
Edina Moreira de Souza, babá
Helio Pinto de Jesus
Jeferson Santos Afonso
Rafael Cristiano Basiliche
Ana Cláudia Barbosa dos Santos
Ana Maria Alves
Ramon de Oliveira Vieira
José Carlos Gomes
Luiz Hamilton Barbosa
Andrea Cristiane da Silva
Wagner Moreira
Ivan Ferreira da Cruz, contador
Florisa Sales
Luzelena Golçalves
Lauriene Pinto de Jesus
Foragidos da primeira fase da operação:
Liu Yi Chang, acusado de lavar dinheiro
Sandro de Souza
Presos temporariamente na segunda fase da operação:
Nabi Kemmel Mellen, doleiro
Ivania Gonçalves de Rocha Silva
Leomar Gomes
Yuri Belon, officeboy da rede Visomax
Joselene Farias, recursos humanos da Visomax e Vega
Ivone Justino, gerente administrativa da Visomax
Raquel Moreira
Foragidos da segunda fase da operação:
Cleusa das Dores Barbosa da Silva
Maria de Paula Silva
Sergio Neves da Silva
Marcos Luciano de Oliveira
Marlene de Abreu Costa
Rita de Cassia Rodrigues de Souza
Elizabeth Aparecida Lopes
Rose da Silva, supervisora Visomax
Jane Moreira, babá
A operação envolveu a Divisão de Crimes Contra o Patrimônio, Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas do Paraná (DEDC), com o apoio da Delegacia de Furtos e Roubos, da Vara Inquéritos Policiais, da Promotoria de Inquéritos Policias e Receita Federal.
De acordo com as investigações, redes de óticas de Curitiba e Belo Horizonte (MG) receptavam mercadorias de origem chinesa, que entravam no Brasil pelo Paraguai. As redes Visomax (Curitiba), Grupo Vega (Curitiba), Centro Ótico (Minas Gerais), Vedere Indústria e Comércio Ltda (fabricante da marca Scudo), são suspeitas de alterar notas fiscais para legalizar os produtos e sonegar imposto de renda.
As investigações começaram há oito meses. Na primeira fase da operação, foram presas 25 pessoas e cerca de 90 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A quadrilha que trouxe prejuízo de aproximadamente R$ 50 milhões aos cofres públicos era chefiada, segundo a polícia, pelo ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara de Dirigentes Logistas de Belo Horizonte, Francisco Sales Dias Horta, e tinha como subchefes Adriana Dias Horta e Francisco Sales Dias Horta Neto. Funcionários e familiares serviam como laranjas para a criação de empresas de fachada.
LARANJAS – De acordo com o delegado-titular da DEDC, Cassiano Aufiero, com o balanço final da operação já foram identificados 40 laranjas e cerca 30 empresas criadas de forma fraudulenta. “A finalidade dessas empresas era desviar e enganar os órgãos de controle brasileiro. E muitas destas empresas foram criadas ou constituídas com assinaturas falsas feitas por Adriana Dias Horta”, afirma o delegado. Com o fim da segunda fase da operação, a DEDC finaliza as investigações e deve remeter o inquérito à Justiça Federal e à Estadual.
Segundo o delegado Cassiano Aufiero, a Polícia Civil do Paraná está atenta a falsos empresários que agem de forma criminosa, e vai reprimir rigorosamente estas atividades criminosas. “Tais elementos causam prejuízos aos consumidores, fornecedores e principalmente a empresas que trabalham honestamente. Fica portanto o alerta aos consumidores para que pesquisem as empresas e produtos a serem adquiridos”.
Balanço Operação Ilusão de Ótica (partes 1 e 2):
-110 mandados de busca e apreensão cumpridos;
-40 mandados de prisão expedidos pela Justiça;
-Mais de 100 mil óculos e armações apreendidas;
-Diversos armamentos ilegais apreendidos (fuzil, granada, pistolas e revolveres, munição);
-Dois caminhões cheios de documentações (notas fiscais e outros documentos, extratos de movimentação de contas no exterior etc.).
Presos na primeira fase da operação e atualmente respondem ao processo em liberdade:
Francisco Sales Dias Horta, chefe da quadrilha, ex-deputado federal
Francisco Sales Dias Horta Neto, neto de Francisco
Rafael Lassi Caldeira, neto de Francisco
Adriana Dias Horta, filha de Francisco
Juliana Abreu Horta Purri, filha de Francisco
Junia Maria Dias Gomes, filha de Francisco
Isabela de Abreu Dias Horta, filha de Francisco
Neusa de Abreu e Dias, ex-mulher de Francisco
Marcus Vinicius Assis, namorado de Adriana Horta
Glauciene Pinto de Jesus Oliveira
Edina Moreira de Souza, babá
Helio Pinto de Jesus
Jeferson Santos Afonso
Rafael Cristiano Basiliche
Ana Cláudia Barbosa dos Santos
Ana Maria Alves
Ramon de Oliveira Vieira
José Carlos Gomes
Luiz Hamilton Barbosa
Andrea Cristiane da Silva
Wagner Moreira
Ivan Ferreira da Cruz, contador
Florisa Sales
Luzelena Golçalves
Lauriene Pinto de Jesus
Foragidos da primeira fase da operação:
Liu Yi Chang, acusado de lavar dinheiro
Sandro de Souza
Presos temporariamente na segunda fase da operação:
Nabi Kemmel Mellen, doleiro
Ivania Gonçalves de Rocha Silva
Leomar Gomes
Yuri Belon, officeboy da rede Visomax
Joselene Farias, recursos humanos da Visomax e Vega
Ivone Justino, gerente administrativa da Visomax
Raquel Moreira
Foragidos da segunda fase da operação:
Cleusa das Dores Barbosa da Silva
Maria de Paula Silva
Sergio Neves da Silva
Marcos Luciano de Oliveira
Marlene de Abreu Costa
Rita de Cassia Rodrigues de Souza
Elizabeth Aparecida Lopes
Rose da Silva, supervisora Visomax
Jane Moreira, babá
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